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Se você mora de aluguel, precisa conhecer o índice IVAR.

Saiba como reduzir o reajuste anual do seu contrato.

Se você possui um contrato de aluguel residencial certamente vem acompanhado o abandono do IGPM para reajustes. Com a crise da pandemia, o IGP-M saltou absurdamente e sua aplicação aos contratos de aluguéis se tornou inviável.

A correção do aluguel pelo IGP-M durante a crise de Covid-19 gerou o ajuizamento de diversas ações para a substituição do indicador. Em alguns casos, a Justiça vinha acatando pedidos de inquilinos e determinando a correção pelo IPCA.

Por outro lado, o próprio IPCA tem demonstrado se descolar da inflação efetivamente registrada nos índices oficiais. Por conta disso, a Fundação Getúlio Vargas criou um índice para evitar as disparidades que o IGP-M e o IPCA vêm apresentando.

O IVAR passou a integrar em janeiro de 2022 o calendário fixo de divulgação dos índices da FGV e possui divulgação mensal. Ele utiliza valores efetivamente negociados dos aluguéis em vez de dados de anúncios como base de cálculo. Fazem parte dados como os valores dos contratos novos e dos reajustes de contratos existentes, além das características de cada imóvel.

A sigla quer dizer “Índice de Variação de Aluguéis Residenciais”. Pelos cálculos anunciados pela FGV, em dezembro o Ivar subiu 0,66%, uma desaceleração com relação ao 0,79% registrado em novembro. O acumulado de 12 meses ficou em -0,61% em dezembro.

Isso quer dizer que hoje temos um novo índice que se baseia exclusivamente nos contratos de alugueis vigentes mais benéfico ao locatário, já que não é influenciado pela variação de outros itens medidos pelo IPCA.

Me diz se não ficou mais fácil negociar o reajuste anual do seu aluguel?

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